6 de set. de 2013

Capítulo 1 - Crescendo



Praia Delphic, Maine.
Presente.

Joe estava de pé atrás de mim, suas mãos nos meus quadris, seu corpo relaxado. Ele tinha um metro e oitenta e oito centímetro de um corpo magro e atlético que nem uma calça jeans larga e camiseta conseguiam esconder. A cor de seu cabelo dava uma surra na cor da meia-noite, com olhos que combinavam. Seu sorriso era sexy e alertava encrenca, mas eu convencera de que nem toda encrenca era ruim. Acima, fogos de artifício iluminavam o céu noturno, chovendo rios de cor no Atlântico. A multidão fez ohhs e ahhs. Era fim de junho, e Maine estava entrando no verão com tudo, celebrando o começo de dois meses de sol, areia, e turistas com bolsos cheios. Eu estava celebrando ddois meses de sol, areia, e muito tempo exclusivo com Joe. Eu tinha me matriculado em um curso da escola de verão _quiímica_ e tinha toda a intenção de deixar Joe monopolizar o resto do meu tempo livre. O departamento dos bombeiros estava soltando os fogos de artifício em uma doca que não poderia estar a mais de cento e oitenta e três metros da praia onde estávamos, e eu sentia o retumbar de casa um vibrando na areia sob meus pés. Ondas batiam na praia logo abaixo da colina, e a música do festival tocava ao máximo. O cheiro de algodão doce, pipoca, e carne fritando pairava densamente no ar, e meu estômago me lembrou que eu não tinha comido desde o almoço.
_Vou pegar um cheeseburger_ eu disse ao Joe. _Quer alguma coisa?
_Nada do menu_ Eu sorri.
_Ora, Joe, está flertando comigo?_ Ele beijou o alto da minha cabeça
_Ainda não. Eu pego o seu cheeseburger. Curta o fim dos fogos de artifício.
Eu peguei um dos passadores de cinto de sua caçã para pará-lo.
_Valeu, mas eu vou pedir. Não consigo aguentar a culpa._ Ele levantou suas sombrancelhas em inquisição.
_Quando ofi a última vez que a garota na barraca de hambúrguer deixou você pagar pela comida?
_Faz um tempo
_Faz desde sempre. Fique aqui. Se ela te ver, passarei o resto da noite com uma consciência culpada_ Joe abriu sua carteira e tirou uma nota de vinte.
_Deixe uma bela gorjeta para ela. _ Foi a minha vez de levantar minhas sombrancelhas.
_Tentando se redimir por todas aquelas vezes que pegou comida de graça?
_Da última vez que eu paguei, ela me caçou e enfiou o dinheiro no meu bolso. Estou tentando evitar outra apalpação._ Parecia invenção, mas conhecendo o Joe, provavelmente era verdade. Eu busquei o fim de uma longa fila que se enrolava na barraca de hambúrguer, achando-a perto da entrada para o carrosel interno. Julgando pelo tamanho da fila, eu estimei uma espera de quinze minutos só para fazer meu pedido. Uma barraca de hambúguer na praia inteira. Parecia muito anti-americano. Após alguns minutos de espera impaciente, eu estava dando oque devia ser minha décima olhada entediada ao redor quando avistei Taylor Swift parada a dois lugares atrás. Taylor e eu tinhamos frequentado a escola juntas desde o jardim-de-infância, e nos onze anos desde então, eu a tinha visto mais do que eu gostaria de lembrar. Por causa dela, a escola toda tinha visto mais que o necessário das minhas roupas de baixo. No ensino fundamental, o modus operandi de Taylor era roubar meu sutiã do meu armário do vestiário e o prender no quadro de avisos do lado de fora dos escritórios principais, mas ocasionalmente ela ficava criativa e os usava como pela de centro na lanchonete. Meus dois bojos tamanho 34 cheios de pudim de baunilha e com cerejas marasquino no topo. Classudo, eu sei. As saias de Taylor eram dois tamanhos menores e doze centímetros curtas demais. Seu cabelo era de um loiro morando, e ela tinha o formato de um palito de picolé. Vire-a de lado e ela praticamente desaparecia. Se houvesse um placar checando as vitórias e derrotas entre nós, eu tinha bastante certeza que Taylor tinha dobrado os meus pontos.
_Ei,_ Eu disse, despropositalmente capturando sua atenção e não vendo nenhuma alternativa para um cumprimento mínimo.
_Ei, _ ela retornou no que com muito esforço passava como um tom civil. Ver Taylor na Praia Delphic hoje à noite era como brincar de Ache o Erro na Figura. O pai de Taylor era dono da revenda de Toyta em Coldwater, sua familia vivia numa elegante vizinhança na encosta de uma colina, e os Swifits tinham orgulho em serem os únicos cidadãos de Coldwater bem-vindos no pretigioso Clube de Iate de Harraseeket. Nesse exato minuto, os pais de Taylor estav am provavelmente em Freeport, correndo em veleiros e pedindo salmão. Em contraste, Delphic era uma praia vagabunda. Pensar em um bluce de iate era ridículo. O único restaurante tomava a forma de uma barraca de hamburguer pintada de branca com você podendo escolher ou ketchup ou msotarda. Num dia bom, batatas fritas eram oferecidas na mistura. O entretenimento tendia na direção de arcadas barulhentas e carrinhos de bate-bate, e depois de escuro, o estacionamento era conhecido por vender mais drogas que uma farmácia. Não era o tipo de atmosfera na qual o Sr. e a Sr. Swift iriam querer que sua filha poluísse.
_Dá pra gente ir mais devagar, pessoal?_ Taylor gritou da fila _ Alguns de nós estão morrendo de fome aqui atrás.
_Só tem uma pessoa trabalho no balcão. _ Eu disse a ela
_E daí? Deveriam contratar mais pessoas. Oferta e procura.
Dado sua média, Taylor era a última pessoa que deveria estar recitando economia.
Dez minutos mais tarde eu fizera progresso, e estava próxima o bastante da barraca de hambúrguer para ler a palavra MOSTARDA rabiscada em caneta permanente preta no recipiente de esguicho comum amarelo. Atrás de mim, Taylor fez o negócio todo de mudar-o-peso-entre-os-quadris-e-suspira.
_Faminta com um F maiúsculo_ ela reclamou. O cara na fila na minha frente pagou e levou embora sua comida.
_Um cheeseburguer e uma Coca, _ Eu disse à garota trabalhando na barraca. Enquanto ela ficava sobre a grelha anotando meu pedido, eu me virei para Taylor. _Então. Com quem você está aqui?_ Eu não ligava particularmente com qume ela tinha vindo, especialmente já que não partilhávamos nenhum dos mesmo amigos, mais meu senso de cortesia ganhou de mim. Além do mais Taylor não tinha feito nada abertamente rude comigo em semanas; E ficamos em relativa paz pelos últimos quinze minutos. Talvez fosse o começo de uma trégua. Águas passadas  e tudo isso. Ela bocejou, como se falar comigo fosse mais entediante do que esperar na fila e encarar as costas das cabeças das pessoas.
_Sem ofensa, mas não estou com saco para papear. Estou na fila pelo que parecem ser cinco horas, esperando  por uma garota incompetente que obviamente não consegue conzinhar dois hambúrguer de uma só vez._ A garota atrás da bancada tinha sua cabeça abaixada, concentrando-se em tirar a película de carnes de hambúruges pré-preparadas da folha de cera, mas eu sabia que ela ouvira. Ela provavelmente odiava seu trabalho. Ela provavelmente cuspia secretamente nas carnes de hambúrgues quando virava de costas. Não ficaria surpresa se ao final de seu expediente ela fosse para seu carro e chorasse.
_O seu pai não se improta de você estar passeando na Praia Delphic?_ eu perguntei a Taylor, estreitando meus olhos ligeiramente. _ Pode macular a estimada reputação da família Swift. Especialmente agora que seu pai foi aceito no Blube de Iate de Harraseeket. A expressão de Taylor se esfriou.
_Fico surpresa do seu pai não se importar por voc~e estar aqui. Ah, espera. É mesmo. Ele está morto. Minha reação inicial foi choque. Minha segunda foi indignação pela sua crueldade. Um nó de raiva inchou minha garganta._ O quê?_ Ela discutiu com um dar de ombro. _Ele está morto. É um fato. Você quer que eu minta sobre os fatos?
_O que foi que eu já fiz para você?
_Você nasceu. _ Sua completa falta de sensibilidade me puxou de dentro para fora, tantoq eu eu nem tinha uma resposta. Eu peguei meu cheeseburguer e Coca da bancada, deixando a nota de vinte em seu lugar. Eu queria muito voltar correndo para Joe, mas isso era entre eu e a Taylor. Se eu aparecesse agora, uma olhada para o meu rosto diria a Joe que algo estava errado. Eu não precisava arrastá-lo para o meio levando um instante, sozinha, para me recompor, eu encontrei um banco à vista da barraca de hambúrguer e me sentei tão graciosamente quanto pude, não querendo dar a Taylor o poder de arruinar minha noite; A única coisa que faria esse momento pior era saber que ela estava observando, satisfeita por ter me enfiado num buraquinho nedo de auto-piedade. Eu dei uma mordida no cheeseburguer, mas ele deixou um gosto ruim na minha boca. Tudo em que conseguia pensar era em carne morta. Vacas mortas; Meu próprio pai morto. Eu joguei meu cheeseburguer no lixo e continuei andando, sentindo as lágrimas deslizarem pela parte de trás da minha garganta. Abraçando meus braços apertadamente pelos cotovelos, eu me apressei na direção dos banheiros móveis no fim do estacionamento, esperando chegar atrás de um boxe antes que as lágrimas começassem a cair. Havia uma fila firme escorrendo do sanitário feminino, mas eu fui caminhando até a entrada e me posicionei na frente de um dos espelhos cobertos de sujeira. Mesmo sob o bulbo de baixa voltagem, eu conseguia afirmar que meus olhos estavam vermelhos e vítreos. Eu molhei um papel-toalha e o pressionei nos meus olhos. Qual era o problema de Taylor? Oque eu já tinha feito a ela que fosse cruel o abstante para merecer isso? Puxando alguns fôlegos estabilizantes, eu esquadrinhei meus ombros e construí uma parede de tijolos na minha mente, colocando Taylor no lado mais longe dela. Por que eu ligava para o que ela dizia? Eu nem ao menos gostava dela. Sua opinião não significava nada. Ela era rude e egocêntrica e jogava baixo. Ela não me conhecia, e ela definitivamente não conhecia o meu pai. Chorar por causa de uma única palavra que caíra de sua boca era um desperdício. Supere, eu disse a mim mesma. Eu esperei até que o vermelho cercando meus olhos desbotasse antes de deixar o banheiro. Eu vaguei pela multidão, procurando pelo Joe, e o encontrei em um dos jogos de atirar bolas, suas costas para mim. Rixon estava ao seu lado, provavelmente apostando dinheiro na inabilidade de Joe derrubar um único pino de boliche. Rixon era um anjo caído que tinha uma longa história com Joe, e seus laços eram profundos, ao ponto de irmandade. Joseph não deixava muitas pessoas entrarem em sua vida, e confiava em menos pessoas ainda, mas se havia uma pessoa que conhecia todos os seus segredos, era Rixon. Até dois meses atrás, Joe também fora um ano caído. Então ele salvara a minha vida, ganhara suas asas de volta, e se tornara meu anjo da guarda. Ele devia jogar no time dos bonzinhos agora, mas eu sentia secretamente que sua conexão com Rixon, e com o mundo dos anjos caídos, significava mais para ele. E mesmo eu não querendo admitir, eu sentia que ele se arrependia da decisão dos arcanjos de fazê-lo meu guardião. Afinal, não era o que ele queria. Ele queria se tornar humano. Meu celular tocou, abalando-me de meus pensamentos. Era o toque da minha melhor amiga Miley, mas eu deixei a caixa de correio atender sua ligação. Com um aperto de culpa, eu notei vagamente que era a segunda ligação dela que eu evitava hoje. Eu justifiquei minha culpa pensando que eu a veria logo cedo amanhã. Joe por outro lado, eu não veria novamente até amanhã à noite. Eu planejava apreciar cada minuto que eu tinha com ele.
Eu o observei arremessar a bola numa mesa primorosamente alinhada com seus pinos de boliche, meu estômago agitando-se quando sua camiseta subiu pelas suas costas, revelando uma listra de pele. Eu sabia por experiência que cada centímetro dele era músculo duro e definido. Suas costas eram suaves e perfeitas, também, as cicatrizes de quando ele tinha caído uma vez novamente substituídas por asas, asas que eu, e todos os outros humanos, não conseguia ver.
_Cinco dólares que você não consegue fazer isso novamente,_ eu disse, vindo por trás dele. Joe olhou para trás e sorriu maliciosamente.
_Nçao quero seu dinheiro, Anjo.
_Opa, crianças, vamos manter essa conversa com classificação livre,_ Rixon disse.
_Todos os três pinos restantes, _eu desafiei Joe.
_De que tipo de prêmio estamos falando?_Ele perguntou.
_Maldição,_ Rixon disse._ Isso não dá para esperar até que estejam sozinhos?
Joe me lançou seu sorriso secreto, então deslocou seu peso de volta, segurando a bola em seu peito. Ele deixou seu ombro direito cair, deslocou seu braço e mandou a bola voando para frente o mais forte que pôde. Houve um crack! Alto e os três pinos restantes espalharam-se pela mesa.
_Aye, agora você está encrencada, amada,_ Rixon gritou para mim sobre a comoção causada por um pequeno grupo de espectadores, que estavam aplaudindo e assobiando para o Joe.
Joe se inclinou para trás contra a cabine e arqueou suas sombracelhas para mim. O gesto dizia tudo: Pague.
_Você se deu bem,_ eu disse.
_Estou preste a me dar bem.
_Escolha um prêmio,_ o velho comandando a cabine latiu para Joe, curvando-se para pegar os pinos caídos.
_O urso roxo,_ Joe disse, e aceitou um ursinho de pelúcia de aparência horrorenda com pêlo roxo desbotado. Ele o esticou para mim.
_Para mim?_ Eu disse pressionando uma mão em meu coração
_Você gosta dos rejeitados. Na mercearia, você sempre pega as latas amassadas. Estive prestando atenção._ Ele curvou seu dedo no elástico da minha calça jeans e me puxou para mais perto._ Vamos sair daqui.
_Oque você tinha em mente?_ Mas eu estava quente e palpitante por dentro, porque sabia extamente o que ele tinha em mente.
_Sua casa_ Eu balancei minha cabeça
_Não vai dar. Minha mãe está em casa. Podíamos ir para a sua casa,_ eu sugeri. Estávamos juntos a dois meses, e eu ainda não sabia onde o Joe morava. E não por falta de tentativa. Duas semanas num relacionamento parecia tempo o bastante para ser convidada, especialmente já que Joe vivia sozinho. Dois meses parecia um exagero. Eu estava tentando ser paciente, mas minha curiosidade continuava se metendo no caminho. Eu não sabia nada sobre os detalhes particulares e intimos da vida do Joe , como a cor da tinta em suas paredes. Se seu abridor de latas era elétrico ou manual. A marca de sabonete com a qual ele toma banho. Se seus lençóis eram de algodão ou seda.
_Deixe-me adivinhar,_ eu disse. _Você mora num composto secreto enterrado no ponto fraco da cidade.
_Anjo.
_Tem pratos na pia? Roupas de baixo sujas no chão? É muito mais particular que minha casa.
_Verdade, mas a resposta ainda é não.
_Rixon já viu sua casa?
_Rixon é sigiloso
_Eu não sou sigilosa?
Sua boca retorceu _Há um lado negro em ser sigiloso
_Se me mostrasse, teria que me matar?_ Eu adivinhei.
Ele enroscou seus braços ao meu redor e beijou minha testa.
_Quase. Quando é a hora de recolher?
_Às dez. Escola de verão começa amanhã_  Isso, e minha mãe tinha praticamente assumido um trabalho de meio período achando oportunidades em atrapalhar eu e Joe. Se eu tivesse fora com a Miley, eu poderia afirmar com certeza absoluta que minha hora de recolher teria sido esticado até as dez e meia. Eu não podia culpar a minha mãe por não confiar no Joe. Teve um ponto na minha vida quando eu me sentira de forma similar, mas seria extremamente conveniente se de vez em quando ela relaxasse sua vigilância. Como digamos, hoje à noite. Além do mais, não ia acontecer nada. Não com meu anjo da guarda parado há centímetros de mim.
Joe olhou para seu relógio
_Hora de partir


Heey you. Tudo bem com vocês?
Eu to ótima, gostaram do primeiro capítulo? 
aproveitem que não falta muito para que o clima fique tenso
Nessa história vai aparecer mais Taylor, Rixon e tal.
Espero que estejam gostando. Comentem.
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Beeijos

4 de set. de 2013

Prológo


Coldwater, Maine Quatorze meses atrás.

As pontas do pilriteiro arranhavam a vidraça atrás de Harrison Lovato, e ele dobrou o canto de sua página, não mais capaz de ler com essa algazarra. Um vento furioso da primavera se atirava contra a casa da fazenda a noite toda, uivando e assobiando, fazendo com que as persianas batessem contra as tábuas com um bang! Bang! Bang! Repetitivo. O calendário podia ter mudado para março, mas Harrison sabia melhor e não pensava que a primavera estava a caminho. Com uma tempestade se aproximando, ele não ficaria surpreso em descobrir o campo congelado em brancura glacial de manhã. Para afogar o grito perfurante do vento, Harrison apertou o controle remoto, ligando “Ombra mai fu” de Banoncini. Então ele colocou outra lenha na fogueira, perguntando a si mesmo, não pela primeira vez, se ele teria comprado a casa da fazenda se soubesse quanto combustível precisava para aquecer um comodozinho, quanto mais todos os nove.
O TELEFENO GUINCHOU. Harrison pegou-o na metade so segunda toque, esperando ouvir a voz da melhor amiga de sua filha, que tinha o irritante hábito de ligar na hora mais tarde possivel da noite antes do fim do prazo da lição de casa. Uma respiração superficial e rápida soou em seu ouvido antes de uma voz quebrar a estática
_Precisamos nos encontrar. Quando pode estar aqui?_ A voz flutuou por Harrison, um fantasma de seu passado, deixando-o gelado nos ossos. Fazia muito tempo desde que ele ouvira a voz, e ouvindo-a agora só podia significar que algo tinha dado errado. Terrivelmente errado. Ele percebeu que o telefone em sua mão estava escorregadia com suor, sua postura rígida.
_Uma hora_ ele respondeu planamente. Ele foi devagar em devolver o telefone de mão. Ele fechou seus olhos, sua mente hesitantemente viajando para trás. Houvera uma época, há quinze anos, quando ele congelava ao som do telefone tocando, os segundos martelando como baterias enquanto ele esperava pela voz no outro lado falar. Com o passar do tempo enquanto ele esperavas pela voz no outro lado alar. Com o passar do empo, enquanto um ano pacífico substituía o outro, ele eventualmente se convenceu que era um homem que tinha deixado para trás os segredos de seu passado. Ele era um homem vivendo uma vida normal, um homem com uma linda familia. Um homem sem nada a temer. Na cozinha, parado sobre a pia, Harrison se serviu de um copo d’água e a engoliu. Estava totalmente negro do lado de fora, e seu reflexo de cera encarou de volta da janela diretamente à frente. Harrison assentiu, como se para dizer a si mesmo que tudo ficaria bem. Mas seus olhos estavam pesados com mentiras. Ele afroxou sua gravata para alivar a tensão dentro dele que parecia esticar sua pele, e serviu um segundo copo. A água nadou desconfortavelmente dentro dele, ameaçando voltar. Colocando o copo na bacia da pia, ele esticou sua mão para as chaves do carro na bancada, hesitando uma vez como se para mudar de ideia Harrison parou o carro na curva e desligou os faróis. Sentando na escuridão, soltando fumaça com a boca, ele absorveu as filas de casas de tijolos desmanteladas numa seção miserável de Portland. Fazia anos – quinze para ser exato- desde que ele coloca os pés na vizinhança, e dependendo de sua memória enferrujada, ele não tinha certeza se estava no lugar certo. Ela abriu o porta-luvas e returou um pedaço de papel amarelado pelo tempo. 1565 Monroe. Ele estava preste a sair do carro, mas o silência nas tuas o incomodou. Esticando sua mão para debaixo de seu assento, ele puxou uma Smith & Wesson* carregada e a enfiou no elático de sua calça na parte inferior de suas costas. Ele não tinha mirado uma arma desde a faculdade, e nunca fora de uma estande de tiro. O único pensamento claro em sua cabeça palpitante era de que ele esperava que ainda pudesse dizer isso daqui a uma hora.

O barulho dos sapatos de Harrison soavam altos na calçada deserta, mas ele ignorou o ritmo, escolhendo, ao invés, focar sua atenção nas sombras lançadas pela lua pretada. Acocorando-se mais profundamente em seu casaco, ele passou por jardins de terra confinada enclausurados por cerca de ele de corrente, as casas atém de deles escuras e silenciosamente misteriosas. Por duas vezes ele sentiu como se estivesse sendo seguido, mas quando ele olhou para trás, não havia ninguém. Na Monroe número 1565, ele se deixou passar pelo portão e deu uma volta pela parte de trás da casa. Ele bateu uma vez e viu uma sombra se mover alta atrás das cortinas de renda. A porta rangeu.
_Sou eu_ Harrison disse, mantendo sua voz baixa. A porta se abriu simplesmente o bastante para admiti-lo
_Você foi seguido?_ Foi perguntando a ele
_Não.
_Ela está encrencada.
O coração de Harrison se acelerou.
_Que tipo de encrenca?
_Quando ela fizer dezesseis, ele irá atrás dela. Você precisa levá-la para bem longe. Para algum lugar onde ele nunca a achará.
Harrison balançou a cabeça _ Não entendo_ Ele foi cortado por um olhar ameaçador
_Quando fizemos esse acordo, eu lhe disse que haveria coisas que você não entenderia. Dezesseis é uma idade almaldiçoada no meu mundo. Isso é tudo que precisa saber. _ Ele terminou bruscamente. Os dois homens observaram um ao outro até que por fim Harrison assentiu cauteloso.
_Você tem que cobrir seus rastros_ lhe foi dito_ Onde quer que vá, você tem que recomeçar. Ninguém pode saber que você veio do Maine. Ningué,. Ele unca parará de procurar por ela. Entendeu?
_Entendi_ Mas sua mulher entenderia? Nora entenderia?  A visão de Harrison estava se adaptando à estava se adaptando à escuridão, e ele notou com uma curiosidade decrente que o homem aprado perante ele não parecia ter envelhecido um dia desde seu último encontro. Em fato, ele não tinha envelhecido um dia desde a faculdade, quando eles tinham se conhecido como colegas de quarto e rapidamente se tornaram amigos. Um truque das sombras? Harrison se perguntou. Não havia mais nada a que atribuir isso. Uma coisa tinha mudado, contudo. Havia uma pequena cicatriz na base da garganta de seu amigo. Harrison deu uma olhada mais próxima na deformação e recuou. Uma marca de queimadura, levantada e brilhante, não maior do que uma moeda de vinte e cinco centavos. Tinha a forma de um punho fechado. Para seu choque e horror, Harrison percebeu que seu amigo fora marcado. Como gado. Seu amigo sentiu a diração do olhar de Harrison, e seus olhos ficaram duros, defensivos.
_Há pessoas que querem me destruir. Que querem me desmoralizar e me desumanizar. Junto com um amigo de confiança, formei uma sociedade. Mais membros estão sendo iniciados o tempo todo._ Ele parou no meio da sentença, como se incerto de quanto mais ele deveria dizer, então terminou bruscamente. _Nós organizamos a sociedade para nos dar proteção, e eu jurei fidelidade. Se me conhece tão bem quanto já me conhecera, você sabe que farei o que precisar para proteger meus interesses. _ Ele ez uma pausa e acrescentou quando distraidamente, _E meu futuro.
_Eles te marcaram_ Harrison disse, esperando que seu amigo não detectasse a repulsão que estremecia por ele. Seu amigo meramente olhou para ele. Após um momento Harrison assentiu, sinalizando que ele entendia, mesmo se não aceitasse. Quanto menos ele soubesse, melhor. Seu amigo tinha deixado isso claro vezes demais para se contar. _Há algo mais que posso fazer?
_Simplesmente mantenha-a a salvo.
Harrison empurrou sseu óculos pela ponte de seu nariz. Ele começou embaraçadamente, _Achei que você gostaria de saber que ela cresceu saúdavel e forte. Nós a nomeamos Nor...
_Não quero ser lembrado do nome dela, _ Seu amigo interrompeu duramente. _Fiz tudo em meu poder para reprimi-lo da minha mente. Não quero saber nada sobre ela. Quero minha mente lavada de qualquer traço dela, então não tenho nada para dar para aquele bastardo_ Ele virou suas costas, e Harrison tomou o gesto como dizendo que a conversa tinha acabado. Harrison ficou parado por um momento, tantas perguntas na ponta de sua lingua, mas ao mesmo tempo, sabendo que nada de bom viria de ficar pressionando. Sufocando sua contade de entender esse mundo obscuro que sua filha não fizera nada para merecer, ele se deixou sair. Ele só andara meia quadra quando um tiro rasgou a noite. Institivamente Harrison se abaixou e girou. Seu amigo. Um segundo tiro foi disparado, e sem pensar, ele correu a toda velocidade de volta na direção da casa. Ele passou pelo portão e cortou pelo jardim lateral. Ele tinha quase contornado a esquina final quando vozes discutindo fizeram com que ele parasse. Apesar do frio, ele suava. O quintal estava envolto em escuridão, e ele se aproximopu da parede do jardim, cuidadoso em evitar chutar pedras soltas que indicariam seu paradeiro, até que a porta de trás entrou em vista.
_Última chance,_ disse uma voz suave e calma que Harrison não reconhecia.
_Vá para o inferno_ seu amigo cuspiu. Um terceiro tiro. Seu amigo gritou em dor, e o atirador chamou mais alto.
_Onde está ela?
Com o coração martelando, Harrison sabia que tinha que agir. Outros cinco segundos e podia ser tarde demais. Ele deslizou sua mão para a parte debaixo de suas costas e retirou a arma. Segurando-a com as duas mãos para firmar o aperto, ele se deslocou na direção da entrada, aproximando-se do atirador moreno por trás. Harrison viu seu amigo além doa tirador, mas quando ele fez contato visual, a expressão de seu amigo cheia de alarme. Vá! Harrison ouviu a ordem de seu amigo alta como um sino, e por um momento acreditou que tivesse sido gritada em voz alta. Mas quando o atirador não se virou em surpresa, Harrison percebeu com uma fria confusão de que a voz de seu amigo, tinha soado dentro de sua cabeça. Não, Harrison pensou de volta com um silencioso balançar de cabeça, seu senso de lealdade excedendo o que ele não conseguia compreender. Esse era o homem com quem ele passara quatro dos melhores anos de sua vida; O homem que o apresentara à sua esposa. Ele não iria deixa-lo aqui nas mãos de um assasino. Harrison puxou o gatilho. Ele ouviu o tiro ensurdecedor e esperou que o atirador se dobrasse. Harrison atirou outra vez. E outra. O jovem moreno se virou lentamente. Pela primeira vez em sua vida, Harrison se cencontrou realmente com medo. Com medo do jovem parado perante ele, arma na mão. Com medo da morte. Com medo do que aconteceria com sua família. El sentiu os tiros o perfurarem com um fogo abrasador que parecia estilhaça-lo em mil pedaços. El caiu de joelhos. Ele viu o rosto de sua esposa borrar em sua visão, seguido pelo de sua filha. Ele abriu sua boca, seus nomes em seus labios, e tentou encontrar uma maneira de dizer o quanto as amava antes que fosse tarde demais. O joveme stava com suas mãos em Harrison agora, arrastando-o para o beco na parte de trás da casa. Harrison conseguia sentia a consciência o deixando enquanto ele lutava sem sucesso colocar seus pés no chão. Ele não podia falhar com sua filha. Não haveria ninguém para protegê-la. Esse atirador moreno a acharia e, se seu amigo estivesse certo, a materia.
_Quem é você?_ Harrison perguntou, as palavras fazendo com que fogo espalhasse pelo seu peito. Ele se agarrou à esperança de ainda haver tempo. Talvez ele pudesse alertar Nora do outro mundo. Um mundo que estivesse fechando sobre ele como mil penas pintadas de preto caindo. O jovem observou Harrison por um momento antes do mais fraco dos sorrisos quebrar sua expressão dura como gelo.
 _Você pensou errado. É definitivamente tarde demais.
Harrison olhou para cima severamente, assustado pelo assassino ter adivinhado seus pensamentos, e não conseguiu evitar se perguntar quantas vezes o jovem tinha estado nessa mesma posição antes para adivinhar os pensamentos finais de um homem morrendo. Não poucas. Como se para provar como ele tinha prática, o jovem mirou a arma sem uma segunda batida de hesitação, e Harrison se encontrou encarando o cano da arma. A luz do tiro disparado chamejou, e foi a ultima imagem que ele viu.


Bom, como falei, estou atualizando o blog. Podem ver nas postagens abaixo,
coloquei personagens e tudo. Estou adaptando o primeiro capítulo agora.
Logo logo eu postarei, ou se comentarem logo posso postar ainda hoje a primeira parte.
Os capítulos estão enormes por isso dividirei em partes.
Oque acharam do novo layout? feito pela Alice. Eu sinceramente amei.
Esse vai ficar até o fim da fic, pois está perfeito *-*
Vou divulgar também o blog da Thaís. Cath me. E do Rennan Garoto impulsivo
Bom, é isso. Até mais <33
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Personagens - Crescendo




Demi Lovato, 17 anos. A garota cujo o coração foi conquistado por Joe Jonas. Melhor amiga de Miley Cyrus. Sua rival desde o colegial é Taylor Swift. Filha de Harrison e Denise Lovato







Miley Cyrus. Melhor amiga companheira de Demi Lovato. Adora encrencas e sempre está em uma. Sua rival desde o colegial também é Taylor Swift. 








Ashley Greene. Ex-namorada de Joe Jonas. Anjo caído. Odeia Demi Lovato por ter conquistado Joseph. 









 Taylor Swift. Possui como rival Miley Cyrus e Demi Lovato por motivos desconhecidos. Sempre provocando Demi. Mimada e vingativa.












Rixon Efron. 20 anos. Anjo caído e melhor amigo de Joe Jonas. Se conhecem há muitas décadas. Se sente atraído por Miley.













Joseph Jonas, 20 anos. Anjo caído e após salvar a vida de Demi se tornou seu anjo da guarda e ganhou suas asas novamente. Apaixonado e namorado de Demi Lovato.







Scott Parmell, 18 anos. Amigo de infancia de Demi Lovato e Miley Cyrus. Sente uma atração por Demi. Trará ciúmes para Joe e confusões para Demi.


Sinopse


Demi deveria saber que sua vida estava longe de ser perfeita. Apesar de começar uma relação com seu anjo da guarda, Joseph (quem, título à parte, pode ser descrito como qualquer coisa, menos angelical), e sobreviver a um atentado a sua vida, as coisas não parecem melhorar. Joseph está começando a se afastar e Demi não consegue descobrir se é para o seu próprio bem ou se o seu interesse voltou-se para sua arqui-inimiga, Taylor Swift. Sem contar que Demi é assombrada por imagens de seu pai e ela fica obcecada querendo descobrir o que realmente aconteceu com ele naquela noite em que ele partiu para Portland e nunca voltou para casa. Quanto mais Demi se aprofunda no mistério da morte de seu pai, mais ela começa a se perguntar se sua ascendência nefilim tem algo a ver com isso, assim como o por quê de ela estar em perigo com mais frequência do que as garotas normais. Já que Joseph não está respondendo suas perguntas e parece estar atrapalhando, ela tem que começar a procurar as respostas por si só. Confiar demais no fato de que ela tem um anjo da guarda põe Demi em perigo de novo e de novo. Mas ela pode mesmo contar com Joseph ou ele está escondendo segredos mais obscuros do que ela pode imaginar.