4 de set. de 2013

Prológo


Coldwater, Maine Quatorze meses atrás.

As pontas do pilriteiro arranhavam a vidraça atrás de Harrison Lovato, e ele dobrou o canto de sua página, não mais capaz de ler com essa algazarra. Um vento furioso da primavera se atirava contra a casa da fazenda a noite toda, uivando e assobiando, fazendo com que as persianas batessem contra as tábuas com um bang! Bang! Bang! Repetitivo. O calendário podia ter mudado para março, mas Harrison sabia melhor e não pensava que a primavera estava a caminho. Com uma tempestade se aproximando, ele não ficaria surpreso em descobrir o campo congelado em brancura glacial de manhã. Para afogar o grito perfurante do vento, Harrison apertou o controle remoto, ligando “Ombra mai fu” de Banoncini. Então ele colocou outra lenha na fogueira, perguntando a si mesmo, não pela primeira vez, se ele teria comprado a casa da fazenda se soubesse quanto combustível precisava para aquecer um comodozinho, quanto mais todos os nove.
O TELEFENO GUINCHOU. Harrison pegou-o na metade so segunda toque, esperando ouvir a voz da melhor amiga de sua filha, que tinha o irritante hábito de ligar na hora mais tarde possivel da noite antes do fim do prazo da lição de casa. Uma respiração superficial e rápida soou em seu ouvido antes de uma voz quebrar a estática
_Precisamos nos encontrar. Quando pode estar aqui?_ A voz flutuou por Harrison, um fantasma de seu passado, deixando-o gelado nos ossos. Fazia muito tempo desde que ele ouvira a voz, e ouvindo-a agora só podia significar que algo tinha dado errado. Terrivelmente errado. Ele percebeu que o telefone em sua mão estava escorregadia com suor, sua postura rígida.
_Uma hora_ ele respondeu planamente. Ele foi devagar em devolver o telefone de mão. Ele fechou seus olhos, sua mente hesitantemente viajando para trás. Houvera uma época, há quinze anos, quando ele congelava ao som do telefone tocando, os segundos martelando como baterias enquanto ele esperava pela voz no outro lado falar. Com o passar do tempo enquanto ele esperavas pela voz no outro lado alar. Com o passar do empo, enquanto um ano pacífico substituía o outro, ele eventualmente se convenceu que era um homem que tinha deixado para trás os segredos de seu passado. Ele era um homem vivendo uma vida normal, um homem com uma linda familia. Um homem sem nada a temer. Na cozinha, parado sobre a pia, Harrison se serviu de um copo d’água e a engoliu. Estava totalmente negro do lado de fora, e seu reflexo de cera encarou de volta da janela diretamente à frente. Harrison assentiu, como se para dizer a si mesmo que tudo ficaria bem. Mas seus olhos estavam pesados com mentiras. Ele afroxou sua gravata para alivar a tensão dentro dele que parecia esticar sua pele, e serviu um segundo copo. A água nadou desconfortavelmente dentro dele, ameaçando voltar. Colocando o copo na bacia da pia, ele esticou sua mão para as chaves do carro na bancada, hesitando uma vez como se para mudar de ideia Harrison parou o carro na curva e desligou os faróis. Sentando na escuridão, soltando fumaça com a boca, ele absorveu as filas de casas de tijolos desmanteladas numa seção miserável de Portland. Fazia anos – quinze para ser exato- desde que ele coloca os pés na vizinhança, e dependendo de sua memória enferrujada, ele não tinha certeza se estava no lugar certo. Ela abriu o porta-luvas e returou um pedaço de papel amarelado pelo tempo. 1565 Monroe. Ele estava preste a sair do carro, mas o silência nas tuas o incomodou. Esticando sua mão para debaixo de seu assento, ele puxou uma Smith & Wesson* carregada e a enfiou no elático de sua calça na parte inferior de suas costas. Ele não tinha mirado uma arma desde a faculdade, e nunca fora de uma estande de tiro. O único pensamento claro em sua cabeça palpitante era de que ele esperava que ainda pudesse dizer isso daqui a uma hora.

O barulho dos sapatos de Harrison soavam altos na calçada deserta, mas ele ignorou o ritmo, escolhendo, ao invés, focar sua atenção nas sombras lançadas pela lua pretada. Acocorando-se mais profundamente em seu casaco, ele passou por jardins de terra confinada enclausurados por cerca de ele de corrente, as casas atém de deles escuras e silenciosamente misteriosas. Por duas vezes ele sentiu como se estivesse sendo seguido, mas quando ele olhou para trás, não havia ninguém. Na Monroe número 1565, ele se deixou passar pelo portão e deu uma volta pela parte de trás da casa. Ele bateu uma vez e viu uma sombra se mover alta atrás das cortinas de renda. A porta rangeu.
_Sou eu_ Harrison disse, mantendo sua voz baixa. A porta se abriu simplesmente o bastante para admiti-lo
_Você foi seguido?_ Foi perguntando a ele
_Não.
_Ela está encrencada.
O coração de Harrison se acelerou.
_Que tipo de encrenca?
_Quando ela fizer dezesseis, ele irá atrás dela. Você precisa levá-la para bem longe. Para algum lugar onde ele nunca a achará.
Harrison balançou a cabeça _ Não entendo_ Ele foi cortado por um olhar ameaçador
_Quando fizemos esse acordo, eu lhe disse que haveria coisas que você não entenderia. Dezesseis é uma idade almaldiçoada no meu mundo. Isso é tudo que precisa saber. _ Ele terminou bruscamente. Os dois homens observaram um ao outro até que por fim Harrison assentiu cauteloso.
_Você tem que cobrir seus rastros_ lhe foi dito_ Onde quer que vá, você tem que recomeçar. Ninguém pode saber que você veio do Maine. Ningué,. Ele unca parará de procurar por ela. Entendeu?
_Entendi_ Mas sua mulher entenderia? Nora entenderia?  A visão de Harrison estava se adaptando à estava se adaptando à escuridão, e ele notou com uma curiosidade decrente que o homem aprado perante ele não parecia ter envelhecido um dia desde seu último encontro. Em fato, ele não tinha envelhecido um dia desde a faculdade, quando eles tinham se conhecido como colegas de quarto e rapidamente se tornaram amigos. Um truque das sombras? Harrison se perguntou. Não havia mais nada a que atribuir isso. Uma coisa tinha mudado, contudo. Havia uma pequena cicatriz na base da garganta de seu amigo. Harrison deu uma olhada mais próxima na deformação e recuou. Uma marca de queimadura, levantada e brilhante, não maior do que uma moeda de vinte e cinco centavos. Tinha a forma de um punho fechado. Para seu choque e horror, Harrison percebeu que seu amigo fora marcado. Como gado. Seu amigo sentiu a diração do olhar de Harrison, e seus olhos ficaram duros, defensivos.
_Há pessoas que querem me destruir. Que querem me desmoralizar e me desumanizar. Junto com um amigo de confiança, formei uma sociedade. Mais membros estão sendo iniciados o tempo todo._ Ele parou no meio da sentença, como se incerto de quanto mais ele deveria dizer, então terminou bruscamente. _Nós organizamos a sociedade para nos dar proteção, e eu jurei fidelidade. Se me conhece tão bem quanto já me conhecera, você sabe que farei o que precisar para proteger meus interesses. _ Ele ez uma pausa e acrescentou quando distraidamente, _E meu futuro.
_Eles te marcaram_ Harrison disse, esperando que seu amigo não detectasse a repulsão que estremecia por ele. Seu amigo meramente olhou para ele. Após um momento Harrison assentiu, sinalizando que ele entendia, mesmo se não aceitasse. Quanto menos ele soubesse, melhor. Seu amigo tinha deixado isso claro vezes demais para se contar. _Há algo mais que posso fazer?
_Simplesmente mantenha-a a salvo.
Harrison empurrou sseu óculos pela ponte de seu nariz. Ele começou embaraçadamente, _Achei que você gostaria de saber que ela cresceu saúdavel e forte. Nós a nomeamos Nor...
_Não quero ser lembrado do nome dela, _ Seu amigo interrompeu duramente. _Fiz tudo em meu poder para reprimi-lo da minha mente. Não quero saber nada sobre ela. Quero minha mente lavada de qualquer traço dela, então não tenho nada para dar para aquele bastardo_ Ele virou suas costas, e Harrison tomou o gesto como dizendo que a conversa tinha acabado. Harrison ficou parado por um momento, tantas perguntas na ponta de sua lingua, mas ao mesmo tempo, sabendo que nada de bom viria de ficar pressionando. Sufocando sua contade de entender esse mundo obscuro que sua filha não fizera nada para merecer, ele se deixou sair. Ele só andara meia quadra quando um tiro rasgou a noite. Institivamente Harrison se abaixou e girou. Seu amigo. Um segundo tiro foi disparado, e sem pensar, ele correu a toda velocidade de volta na direção da casa. Ele passou pelo portão e cortou pelo jardim lateral. Ele tinha quase contornado a esquina final quando vozes discutindo fizeram com que ele parasse. Apesar do frio, ele suava. O quintal estava envolto em escuridão, e ele se aproximopu da parede do jardim, cuidadoso em evitar chutar pedras soltas que indicariam seu paradeiro, até que a porta de trás entrou em vista.
_Última chance,_ disse uma voz suave e calma que Harrison não reconhecia.
_Vá para o inferno_ seu amigo cuspiu. Um terceiro tiro. Seu amigo gritou em dor, e o atirador chamou mais alto.
_Onde está ela?
Com o coração martelando, Harrison sabia que tinha que agir. Outros cinco segundos e podia ser tarde demais. Ele deslizou sua mão para a parte debaixo de suas costas e retirou a arma. Segurando-a com as duas mãos para firmar o aperto, ele se deslocou na direção da entrada, aproximando-se do atirador moreno por trás. Harrison viu seu amigo além doa tirador, mas quando ele fez contato visual, a expressão de seu amigo cheia de alarme. Vá! Harrison ouviu a ordem de seu amigo alta como um sino, e por um momento acreditou que tivesse sido gritada em voz alta. Mas quando o atirador não se virou em surpresa, Harrison percebeu com uma fria confusão de que a voz de seu amigo, tinha soado dentro de sua cabeça. Não, Harrison pensou de volta com um silencioso balançar de cabeça, seu senso de lealdade excedendo o que ele não conseguia compreender. Esse era o homem com quem ele passara quatro dos melhores anos de sua vida; O homem que o apresentara à sua esposa. Ele não iria deixa-lo aqui nas mãos de um assasino. Harrison puxou o gatilho. Ele ouviu o tiro ensurdecedor e esperou que o atirador se dobrasse. Harrison atirou outra vez. E outra. O jovem moreno se virou lentamente. Pela primeira vez em sua vida, Harrison se cencontrou realmente com medo. Com medo do jovem parado perante ele, arma na mão. Com medo da morte. Com medo do que aconteceria com sua família. El sentiu os tiros o perfurarem com um fogo abrasador que parecia estilhaça-lo em mil pedaços. El caiu de joelhos. Ele viu o rosto de sua esposa borrar em sua visão, seguido pelo de sua filha. Ele abriu sua boca, seus nomes em seus labios, e tentou encontrar uma maneira de dizer o quanto as amava antes que fosse tarde demais. O joveme stava com suas mãos em Harrison agora, arrastando-o para o beco na parte de trás da casa. Harrison conseguia sentia a consciência o deixando enquanto ele lutava sem sucesso colocar seus pés no chão. Ele não podia falhar com sua filha. Não haveria ninguém para protegê-la. Esse atirador moreno a acharia e, se seu amigo estivesse certo, a materia.
_Quem é você?_ Harrison perguntou, as palavras fazendo com que fogo espalhasse pelo seu peito. Ele se agarrou à esperança de ainda haver tempo. Talvez ele pudesse alertar Nora do outro mundo. Um mundo que estivesse fechando sobre ele como mil penas pintadas de preto caindo. O jovem observou Harrison por um momento antes do mais fraco dos sorrisos quebrar sua expressão dura como gelo.
 _Você pensou errado. É definitivamente tarde demais.
Harrison olhou para cima severamente, assustado pelo assassino ter adivinhado seus pensamentos, e não conseguiu evitar se perguntar quantas vezes o jovem tinha estado nessa mesma posição antes para adivinhar os pensamentos finais de um homem morrendo. Não poucas. Como se para provar como ele tinha prática, o jovem mirou a arma sem uma segunda batida de hesitação, e Harrison se encontrou encarando o cano da arma. A luz do tiro disparado chamejou, e foi a ultima imagem que ele viu.


Bom, como falei, estou atualizando o blog. Podem ver nas postagens abaixo,
coloquei personagens e tudo. Estou adaptando o primeiro capítulo agora.
Logo logo eu postarei, ou se comentarem logo posso postar ainda hoje a primeira parte.
Os capítulos estão enormes por isso dividirei em partes.
Oque acharam do novo layout? feito pela Alice. Eu sinceramente amei.
Esse vai ficar até o fim da fic, pois está perfeito *-*
Vou divulgar também o blog da Thaís. Cath me. E do Rennan Garoto impulsivo
Bom, é isso. Até mais <33
Comentários respondidos aqui e aqui

4 comentários:

  1. Não intendi nada, acho que tô dormindo ainda T.T kkkk mas mesmo assim eu gostei <3 acho que vou ler os personagens de novo pq eu esqueci kkk
    POSTA LOGO!!!! Beijos <3

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    1. É meio confuso o prológo mesmo. Mas logo vai entender tudo. Postei. Beeijos <3

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  2. Heey minha gatenha!
    Nossa, que vergonha que eu tô, sumir por tanto tempo =p
    Eu até falei no blog que tava sem tempo e ia ler depois, era pra ter lido ontem, mas não deu mesmo =x
    Goosh, eu ainda não li Crescendo, tô esperando minha amiga me emprestar, mas cara, tô amando! Ainda tô um pouco boiando, mas isso é super normal da minha parte uahuhas'
    Harrison #medo
    Poosta logo, sua linda, essa fic vai ser perfa u.u
    Beeijos >.<

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    1. Heey you.
      Crescendo é ótimo, mas o ruim é que logo o clima entre demi e joe não vão ser dos melhores. aushaush
      Prológo é mesmo confuso.
      Postei. Obrigada çslask beeijos

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